sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tem um certo sentimento, que as vezes, repentinamente toma conta de mim. Aparece nas horas mais impróprias, aparece quando eu NÃO preciso MESMO da ''colaboração'' dele - ta, que seria bom se ele não desse as caras nunca - Mas acho que é inevitável, involuntário, não da pra controlar o efeito que ele causa sobre mim. Me deixa angustiada, nervosa, irritada, louca, de -ses- pe- ra -da por um abraço, por uma palavra e um ombro amigo. E vai dizer que isso não acontece com vocês : sempre quando a gente mais precisa, não tem ninguém. Ou os amigos estão longe, ou por mais que receba mimo deles, se sente ainda completamente vazio (a). Esse tal sentimento na verdade passa com o tempo ou talvez ameniza da maneira que tu achares mais rápida e eficaz - e não! Dorflex está fora de cogitação - Na verdade, minha mãe sempre diz que o tempo cura tudo. É, não deixa de ser um remédio, mas daqueles que fazem efeito depois de vários dias, talvez meses ou até anos e por mais que tu estejas 'limpo/livre'' por dentro, tu ainda tem uma leve recordação de como foi o processo de cicatrização, o quanto custou pra passar e como tu vai a cada passo que deres, pisar com cautela, pra não se machucar de novo. Eu acho que dessa vez minha mãe falhou no conselho. A dor não tem cura, ela só fica no escanteio, quando não causa mais efeito, quando não te machuca mais.

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