sexta-feira, 30 de julho de 2010


''Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente. Desculpa! Tudo que vivi, foi profundamente. Eu te ensinei quem sou, e você? Foi me tirando os espaços entre os abraços, guarda me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem. Até aonde eu posso ir pra te resgatar? Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade de eu inventar de novo. Desculpa.. se te olho, profundamente, rente a pele, a ponto de ver seus ancestrais nos seus traços.. a ponto de ver a estrada muito antes dos teus passos. Eu não vou separar, as minhas vitórias dos meus fracassos. Eu não vou renunciar a mim, nenhuma parte, nenhum pedaço, do meu ser VIBRANTE ERRANTE SUJO LIVRE.. QUENTE. Eu quero estar viva e permanecer te olhando, profundamente.''

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